Glória Perez e elenco evitam política em festa de ‘Travessia’

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Além da autora de "Travessia", que estreia dia 10, Alessandra Negrini, Alexandre Nero, Jade Picon e Grazi Massafera preferiram não opinar sobre o resultado das urnas. "Viemos aqui para falar da novela.


Por Folhapress Publicado 06/10/2022
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Reprodução: Divulgação

A cinco dias de estreia de sua 15ª novela, Glória Perez bem que tentou só falar sobre “Travessia” na noite de lançamento da produção, nesta terça-feira (4), mas não deu. A polêmica curtida em defesa do voto para Jair Bolsonaro (PL) às vésperas do primeiro turno das eleições 2022, ainda ronda a autora da próxima trama das 21h da Globo.


Glória, 73, assumiu que não foi um erro. “Curti. Eu curti, sim, e esse patrulhamento de likes é muito chato. Pelo amor de Deus! Vamos parar com isso. Sinceramente, não acho que deva ser um problema ficar comentando [curtir publicações] ou não esse tipo de coisa”, disse a autora, que não quis falar sobre o segundo turno. “Tenho que cumprimentar os atores”, anunciou.


Mas antes de deixar a rodinha de jornalistas, Glória reconheceu que estrear “Travessia” em um momento que as atenções se voltam para outros assuntos é um desafio. “Acredito que neste momento, as pessoas estão mais interessadas na política do que assistir uma novela. É um desafio e ele se torna ainda maior porque logo depois temos uma Copa do Mundo de futebol”.


Além da autora de “Travessia”, que estreia dia 10, Alessandra Negrini, Alexandre Nero, Jade Picon e Grazi Massafera preferiram não opinar sobre o resultado das urnas. “Viemos aqui para falar da novela.

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Nós já estamos tão polarizados, não vamos misturar tudo”, disse Grazi, uma das muitas celebridades que declararam voto em Lula antes das eleições. A atriz participa apenas dos primeiros capítulos da trama, como mãe de Chiara, personagem de Jade Picon.


Negrini também preferiu não se aprofundar sobre o assunto, bastante abordado por ela em suas redes. “Acho melhor não ficar falando muito disso agora porque a gente está aqui para falar da novela”, respondeu, ao ser perguntada se havia ficado surpresa com o resultado das urnas.


De todo o elenco, quem mais se estendeu ao falar sobre política (e religião) foi Cássia Kis, que confirmou o que vinha sendo especulado: está com Bolsonaro e não abre. “Ele é o único presidente do mundo que fala em Deus. E fala com força”, disse a atriz, que há dois anos fez duras críticas ao capitão: “Ele deveria tomar uma surra de cinto da mãe dele”, disse, à época.

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